Estes últimos Nobel(s) da Literatura (Mo Yan) e da Paz (UE) deixaram-me a mim um bocado baralhada, devem ter deixado o tio Alfred aos saltos na tumba.
Na Literatura, corre à boca cheia que foi um favor aos chineses. Provavelmente ainda estão aborrecidos por, em 2010, o Nobel da Paz ter sido atribuido ao escritor Liu Xiaobo que, curiosamente continua preso desde 2009. Para armar a confusão, Mo Yan, o laureado deste ano, na alocução de agradecimento, inconvenientemente, lembrou-se de pedir aos chineses que libertassem Liu Xiaobo. Vamos ver o que acontece.
![Mo Yan e Liu Xiaobo](https://usercontent.one/wp/www.helenabarbas.net/wp-content/uploads/2012/10/moliu.jpg?media=1710479983)
Sobre o Prémio da Paz, o que me incomoda não é ter sido dado à UE, mas a esta UE. Poderiam ter galardoado Jacques Delors, por exemplo. E temos o nosso José Manuel Barroso ao lado de Kofi Annan (2001), Mandela (1993) da Irmã Teresa de Calcutá (1979)?
![Nobel da Paz](https://usercontent.one/wp/www.helenabarbas.net/wp-content/uploads/2012/10/Nobel.jpg?media=1710479983)
(Assim quase como uma espécie de uma licenciatura em um ano por equivalências…)