Por cá é recente (e importada) esta mania de pôr um coelhinho a distribuir ovos de chocolate às criancinhas pela Páscoa. Amêndoas em tamanho grande. Provavelmente tudo vestígios de cultos pagãos – vindos do norte – que rebentam pelos interstícios das opas das severas celebrações mais católicas. Dos ovos da Páscoa só me fazem sentido os do Fabergé – misteriosos luxos oferecidos todos os anos por um Imperador à mulher estrangeira. Fica aqui um exemplar – o de 1892, de Alexandre III para a czarina Maria Fyodnorovna.
![Fabergé - Diamond Trellis 1892](https://usercontent.one/wp/www.helenabarbas.net/wp-content/uploads/2013/02/Fabergé_Diamond_Trellis.jpg?media=1710479983)