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Quando o povo era mesmo sereno

Recordo a figura memorável de Pinheiro de Azevedo – 1º. Ministro do VI Governo Provisório.

 

A 20 de Novembro de 1975 – e perante uma Manif das grandes no Terreiro do Paço – sai à janela (de cada lado tem Mário Soares e Sá Carneiro) e, no meio de petardos a sério, enfrenta a multidão com a frase que agora usamos no vazio: «Não tem perigo», «o povo é sereno», «é apenas fumaça» «tenham calma».
Veio-me à memória agora  quando de duas mini-Manifs, uma diante da Casa de Democracia (a Assembleia da República) e outra diante do Pink Palace de Belém (a Presidência da República). Nem uma alminha a assomar a uma janela e a falar com as pessoas – nem que fosse para as mandar para algum lado (como o «Almirante-sem-medo» a 12 de Novembro de 1975, com a frase célebre: «bardamerda para o fascista»). Aqui também o vídeo em que revela que não gosta de ser sequestrado, e como as manifs enervam o subconsciente dos Ministros:

 

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